A política do
governo Nanci põe em risco o Fundamental II no Castello.
O ano letivo de 2019, já iniciou
com graves problemas, resultado de políticas aplicadas por governos anteriores
e que vem sendo continuada pelo atual governo, como a falta de investimento em
infraestrutura e construção de novas Unidades Escolas.
A Prefeitura é obrigada a oferecer a Educação Infantil e o Fundamental
I, mas o Fundamental II é compartilhado com o Estado. É aí que está o problema,
o município de São Gonçalo tem alta taxa populacional para uma rede escolar que não atende, de fato,
a sua demanda. A rede estadual está voltada para o Ensino Médio, com
pouquíssimas unidades do Fundamental II (6º ano ao 9º ano) pois diversas
escolas do estado foram fechadas. A rede municipal, em sua maioria, é do
Fundamental I (1º ano ao 5º ano) e com pouca oferta para o Fundamental II. A
rede particular, além de não dar conta da carência, os responsáveis
(trabalhadores) não têm como bancar a matrícula, as mensalidades, o uniforme e
o material escolar para seus filhos e suas filhas. Muitas escolas particulares
fecharam por conta da grave crise em que passa o Estado do Rio de Janeiro. Ou
seja, essa juventude estará sem escola.
A prefeitura não fez o dever de
casa em relação a construção da UMEI Menino Jesus e devido a isso o C. M.
Presidente Castello Branco está passando por uma situação que poderia ter sido
evitada. A vinda da UMEI Menino Jesus, que funciona atualmente nas dependências
do Castello de forma paliativa, para o
espaço do próprio Castello, que comporta o Fundamental I implicará na mudança do
Fundamental I (o Castelinho) para o prédio onde hoje está o Fundamental II, ressaltando
que este espaço é impróprio para o primeiro segmento. Portanto, as turmas do
Fundamental II serão otimizadas com as seguintes justificativas da direção do
Castello juntamente com a Secretaria de Educação: não há alunos; vários
professores irão se aposentar; salas ociosas (salientando que nos dias de hoje
o Castelo não conta com: Biblioteca por ter sido incinerada, sala de arte, sala
de reserva para livro técnico, laboratório dentre outros espaços importantes
para uma escola de qualidade; o espaço onde deveria ser da educação física está
funcionando a sede da Ronda Escolar do município de SG; portanto, não existe espaço ocioso) e também
porque “os pais falam que a escola não é atrativa”, segunda a Secretaria de Educação,
que, na verdade, demonstra FALTA DE INVESTIMENTO PÚBLICO NA EDUCAÇÃO DE SÃO
GONÇALO; alegam que a UMEI Menino Jesus está com o espaço condenado por
insalubridade, mas a Prefeitura não apresentou laudo da vigilância sanitária e
nem da defesa civil para tal confirmação. Se há poucos alunos hoje na U. E,
o que houve de fato, foi a Falta de uma AMPLA
DIVULGAÇÃO DA MATRÍCULA, que é um CRIME, pois é obrigação da
Prefeitura, a TRANSPARÊNCIA que é de interesse público. A
principal forma de ser realizar o ato da matrícula na rede municipal de ensino
é via “online”, isto é, pela Internet- “matrícula fácil”., tal fato caracteriza
falta de consideração e respeito com os responsáveis dos estudantes da rede
municipal de SG porque muitos pais não sabem acessar a Internet ou não dispõe
deste tipo de tecnologia no interior de suas casas. A matrícula “online” pode e
dever existir concomitante a matrícula de balcão da escola, assim como também é
importante ter uma lista de espera para
os responsáveis que não conseguirem a vaga para seus filhos e suas filhas. Confirmando
uma política de esvaziamento do Castello através da matricula “online”.
Sendo muito importante dizer que a matrícula de balcão para o ano letivo de
2019 começou a ser realizada somente em 18 de fevereiro e a data de início
deste ano corrente foi 25 de fevereiro. Ou seja, a matrícula deveria der sido
feita com uma data bem anterior que a realizada. Uma saída para este problema
é: A VOLTA DA AUTONOMIA DAS ESCOLAS PARA A REALIZAÇÃO DE SUAS MATRÍCULAS.
É bom lembrar que é também de forma paliativa, pela segunda vez, que
esta UMEI Menino Jesus está sendo
remanejada para as dependências do Castellinho sem data prevista para sua saída
deste local, confirmado pela Secretaria Municipal de Educação. O que tem de ser
feito é a CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA UMEI PELA PREFEITURA, que prefere ECONOMIZAR
custos e OTIMIZAR TURMAS NAS ESCOLAS DA REDE E PRINCIPALMENTE DO SEGUNDO SEGMENTO DO CASTELLO.
A Comunidade Escolar do Castello Branco não está ciente de tal fato
grave. Não foi comunicada. E houve tempo hábil para realizar tal consulta, pois
o documento do Ministério Público, que foi apresentado como justificativa, foi assinado em agosto de
2018 e, somente no mês de fevereiro, veio a ser do conhecimento dos
profissionais de educação do Castello.
Esta infeliz situação acarretará: fechamento de turmas do Fundamental
II; superlotação das poucas turmas que sobrarem; a não confirmação das turmas
“existentes” e do quadro de horário, como já está acontecendo no Fundamenta lI
do Castello e, por fim, a devolução dos profissionais de educação, que não
conseguirem fechar a sua carga horária de trabalha nesta unidade de ensino.
Temos que publicizar, urgentemente, esse DESCASO da Prefeitura de
São Gonçalo com a educação pública deste município. Somente a UNIÃO DA COMUNIDADE
ESCOLAR FREARÁ ESSA POLÍTICA DE SUACETAMENTO E DESMONTE DA ESCOLA PÚBLICA!