quinta-feira, 26 de março de 2015

Dia D da educação da rede municipal de São Gonçalo

Dia D da educação da rede municipal de  São Gonçalo

O dia D em São Gonçalo foi um dia de luta. Com redução de carga horária e com assembleia marcada para terça feira, a categoria tem avançado na organização do movimento e, caso não se avancem as negociações, na preparação da greve. Os profissionais da educação  foram à SEMED  pela manhã para acompanhar a audiência com o secretariado de governo. No entanto, a subsecretária Vaneli informou, através do Wathsapp que o Secretário Claudio Mendonça  estaria em reunião com o MP pela manhã e com o prefeito à tarde, não podendo nos atender.. 

Diante de mais uma gota de água no balde já cheio da educação, que foi o não pagamento  das dobras, uma comissão foi à prefeitura para falar com a Secretária de Administração Roseli, a subsecretária  de RH Emília e o servidor Marcos do CPD. 

Lá a Secretária nos informou que os processos de dobra só chegaram no dia 19 de março, e por isso não puderam ser incluídos no pagamento do mês. Conseguimos negociar  uma folha complementar que sairá no dia 10 ou 13 de abril, garantindo que não haverá acúmulo com o salário, o que causa um desconto maior do imposto de renda devido a mudança de faixa salarial. Negociamos também a extensão do prazo do recadastramento  de 6 a 13 de abril, pois o prazo inicial já havia sido prorrogado para o dia 13 de março. Após esse prazo farão o bloqueio do pagamento dos que não se recadastrarem.

Também foi informado que a comissão de análise dos processos de enquadramento do plano de carreira será formada em breve. Quanto a audiência  com o Secretário de Educação, aguardaremos até terça feira o contato por parte do Secretário, já informando ao Ministério Público que a audiência marcada foi unilateralmente cancelada.

SOBRE O DESCONTO DO IMPOSTO SINDICAL

Esclarecemos que, o desconto de um dia de trabalho dos profissionais da educação não foi requisitado pelo SEPE. Na verdade, é o desconto do Imposto sindical feito todo ano e que tem ido para um sindicato que desconhecemos. O SEPE sempre foi contra o imposto sindical e sobrevive da contribuição VOLUNTÁRIA da categoria , feita através da filiação. Para que o dinheiro da categoria não vá para sindicatos cartoriais, fantasmas e pelegos, o SEPE /RJ se credenciou na Caixa Econômica. Assim, disputaremos o valor descontado da categoria para poder fazer a devolução dos valores restantes, já que 5% vai para confederações, 15% para federações e 20% para a conta especial “emprego e salário” do Ministério do Trabalho. Sobram somente 60% dos valores descontados. É uma verdadeira apropriação indébita dos salários dos trabalhadores. Vamos dizer não ao imposto sindical.