Abaixo as propostas tiradas em Plenária da rede estadual do núcleo São Gonçalo, para serem votadas em assembleia da rede estadual no dia 11/02, às 16h.
Inscreva-se na assembleia pelo link do Sepe Rj, ou publicado aqui no blog para participar da assembleia.
Segue as propostas:
1- Escolas fechadas até o fim da pandemia ou com vacinação garantida para toda a comunidade escolar: profissionais, estudantes e famílias.
2- Não ao ensino híbrido, pois o retorno integral ou parcial das atividades presenciais durante a pandemia, ampliam o risco de contágio e dividem a categoria.
3- Retomada da Greve Pela Vida, mediante a convocação para o trabalho presencial durante a pandemia.
4- Funcionamento apenas dos serviços essenciais com todas as precauções sanitárias para esses setores. A educação básica ou superior, não pode ser considerada serviço essencial durante a pandemia, já que seu funcionamento presencial amplia o risco de contágio.
5- Garantia de todas as condições necessárias para o ensino remoto: equipamentos (notebook e tablets) e internet grátis de qualidade para todos os profissionais das escolas e todos os estudantes; não à sobrecarga de trabalho no período da pandemia (levar em conta o aumento do trabalho doméstico, em especial para as mulheres na quarentena) e redução das tarifas de água, luz e telefone.
6- Autonomia pedagógica para as unidades escolares, organizativa, de conteúdos e avaliações.
7- Suspensão/Anulação do Enem.
8- Construção da unidade do setor da educação a nível nacional, pública e privada, básica e superior, contra a reabertura das instituições de ensino até o fim da pandemia ou com a vacinação efetiva de toda a população.
9- Construção da unidade da classe trabalhadora contra a Reforma Administrativa, que quer acabar com a estrutura de educação e saúde públicas.
10- Investigação da proposta de Alfabetização Científica por meio digital, oferecida pelo governo federal: quem está vendendo e por quanto?
11- Para que o curso normal e outros profissionalizantes sejam tratados de forma diferente dos cursos de formação geral. Turmas estão sendo aprovadas sem nenhuma formação de fato.
12- Questionar e lutar para que as disciplinas profissionalizantes sejam presenciais feitas depois da vacinação geral. Confirmar se a Faetec fez isso.
13- Organizar um grupo de trabalho para encaminhar estratégia de oferecimento de equipamentos tecnológicos para os alunos e professores que não possuem. Estudar estratégias usadas em outros países (internet de graça em bairros pobres).
14- Proposta para uma Assembléia Geral Estadual mais democrática e participativa: propostas feitas nas Assembléias locais dos núcleos, serão enviadas para o Sepe central para uma sistematização e priorização, sendo depois enviadas para Assembléia Geral Estadual para que sejam feitas defesas dessas propostas e em seguida, votação para aprovação ou não das mesmas. além de ajudar na democratização das Assembléias Gerais, essa proposta também ajuda a impulsionar, motivar e valorizar instância de suma importância de participação do Sepe que são as Assembléias locais.
15- Sendo as glps ainda uma política transitória e necessária, não permitir que governo use glps como condição ao retorno presencial. Isso seria um golpe baixo e covardia do governo, diante de uma categoria tão precarizada economicamente como os profissionais de educação. Isso acontecendo, pressionar e exigir do governo forma democrática de glps nas escolas, sem nenhum tipo de atrelamento aos interesses parciais da Seeduc ou de manipulação indevida de direções de escolas.
16- Implementação e priorização da pauta econômica: reajuste salarial, triênios, descongelamento plano de carreira e etc.
17- Organizar Assembléia Geral que vai ter como pauta Campanha Salarial e outra Assembléia Geral que terá como pauta Reforma do Ensino Médio.
18- Ação do Sepe para cumprimento do 1/3 Já.
