quarta-feira, 30 de abril de 2014

Cartaz da rede municipal


Matéria jornal O Dia sobre a greve da rede municipal

Greve do magistério em São Gonçalo atinge o 34º dia

Sem acordo sobre o reajuste, professores mantêm paralisação por tempo indeterminado

HENRIQUE MORAES
Rio - Mais de 60 mil alunos da rede municipal de São Gonçalo completam hoje 34 dias sem aula devido à greve dos professores que decidiram nesta terça-feira, em assembleia, manter a paralisação iniciada em 26 de março. Desde o início do ano letivo, em 10 de fevereiro, os estudantes tiveram apenas 29 dias de aula.
Destes, cerca de 15 mil não tiveram nenhuma aula em algumas matérias, segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro — Núcleo São Gonçalo (Sepe-SG), devido à falta de professores. O próprio sindicato diz que há risco desses alunos perderem o ano ou terem que estudar no período de férias, após o fim da greve.
Em nova assembleia, professores de São Gonçalo decidiram, por unanimidade, não aceitar a proposta da prefeitura e mantiveram a greve
Foto:  Estefan Radovicz / Agência O Dia
A categoria reivindica reajuste de 30%, rejeitando a proposta de 7% da prefeitura, a partir de maio, e mais 5% em novembro. Diretor do Sepe-SG, José Ricardo Vidal diz que o piso salarial inicial de R$ 764,55 é um dos menores do estado. “O prefeito Neilton Mulim prometeu 66% de reajuste quando assumisse o governo. Disse que tinha um estudo técnico e poderia dar o aumento.
Porém, ao assumir, nos deu apenas 12% ano passado”, afirma Vidal, apontando que o governo federal, por meio do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), repassa R$ 130 milhões ao ano para o município arcar com o setor. Ele explica que os 30% de reajuste são dados referentes a arrecadação do município, de acordo com o do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos sindical brasileiro (Dieese).
O aluno Pablo e o pai, Paulo Roberto Faria, participam da assembleia
Foto:  Estefan Radovicz / Agência O Dia
Prefeito diz ser impossível aumento de 30% 
O prefeito Neilton Mulim disse que, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal e do orçamento do município, não é possível conceder um aumento de 30%. “Este é o terceiro reajuste concedido em apenas um ano e quatro meses de governo.
Ao todo, a categoria terá um reajuste salarial de 19%. Este é maior percentual dos últimos oito anos, quando os professores receberam apenas 15,7% de reajuste”, diz Mulim, sem comentar a promessa de campanha e a verba do Fundeb. A categoria também cobrou a votação na Câmara Municipal da mensagem do Executivo para eleições diretas de diretores de escolas. A proposta foi enviada na segunda-feira e os educadores esperam celeridade dos parlamentares para alterar o artigo 175 da Lei Orgânica do Município.
Pais e filhos preocupados
Pablo Roberto Fernandes de Almeida, de 15 anos, aluno do 9º ano do Ensino Fundamental do Ciep Armando Leão Ferreira, no Engenho Pequeno, receia não terminar o ano letivo. Antes mesmo do início da greve, ele vinha tendo apenas três matérias, devido à falta de professores na escola. “Dizem que eles vão chegar, mas até hoje nada. Com a greve, não sei como vai ser”, reclama.
Pai de Pablo, o funcionário público Paulo Roberto Faria, de 54, esteve na assembleia apoiando o movimento. “Estou preocupado com meu filho, mas apoio o movimento porque não há como ter um profissional de ensino de qualidade ganhando R$ 764 por mês. Cadê o prefeito que até hoje não fez uma proposta decente a categoria?”, questiona Faria.
Tatiane Ferreira de Souza, de 28, professora do Jardim de Infância Menino Jesus, no Zé Garoto, reclama que desde setembro de 2013 seu salário deveria ser de R$ 1.011. Porém, foi de R$ 764, 55 até março. “Tenho graduação e ganhava como se eu tivesse apenas Ensino Médio”, diz.
Erika Peixoto, de 44, professora da Creche Municipal Formando Vidas, no Mutuapira, conta com o marido para pagar as contas. “Há professoras que já foram despejadas por não pagar aluguel”, informa.

Rede Municipal: A greve continua

Em assembleia da rede municipal, os profissionais da educação decidiram pela Continuidade da Greve, com as seguintes atividades:


30/04- Corridas as escolas
05/05(segunda-feira) - Carreata saindo do C.M Ernani Faria, às 10 horas seguindo até Alcântara com Panfletagem no Centro de Alcântara;
06/05(terça-feira)- Ato em frente a prefeitura com inicio às 10 horas
07/05(quinta-feira)- Assembleia no C.M.Castello Branco, às 16 horas.

Participe!
    

segunda-feira, 28 de abril de 2014

domingo, 27 de abril de 2014

Rede municipal: Versão Esse cara sou eu

www.youtube.com/watch?v=w7bABoceruM

sexta-feira, 25 de abril de 2014

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Rede municipal: A greve continua!

Hoje, os profissionais da educação da rede municipal de São Gonçalo reunidos em assembleia  no C.M.Castello Branco, decidiram  pela Continuidade da Greve com as seguintes atividades:


  • 28/04 - Ato público às 10 horas- Passeata com concentração em frente ao Ministério Público em direção à prefeitura municipal.
  • 29/04- Assembleia às 16 horas no C.M.Castello Branco, com indicativo de passeata até a Câmara Municipal de São Gonçalo.
   Participe!


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Rede Municipal:

Ontem, 15/04, os profissionais da educação da rede municipal se reuniram para protestar pelo descaso com a Educação pública do município de São Gonçalo, os profissionais seguravam um copo com vela simbolizando o Velório e



E


terça-feira, 15 de abril de 2014

Atenção rede municipal!

Atenção profissionais da rede municipal!

Foi encaminhada hoje para a Câmara de Vereadores mensagem para eleição de diretores nas escolas, não sabemos se a votação será hoje, mas a direção do Sepe-SG, está acompanhando neste momento toda a movimentação. 

Rede estadual

terça-feira, 8 de abril de 2014

Rede estadual:

Informes:

Informamos que amanhã 09/04, conforme notificação da Ampla a rede elétrica será interrompida temporariamente para realização de manutenção das 06: 00 até 15:48h, portanto ficaremos sem energia elétrica na sede do Sepe/SG. 

Cartaz da rede municipal: A greve continua!


Rede Municipal: A greve continua!

Em assembleia da rede municipal, realizada hoje, 08/04, no C.M.Castello Branco, a categoria votou por unanimidade pela Continuidade da Greve, com as seguintes atividades:

09/04- às13 horas, concentração na Prefeitura junto com os profissionais da saúde;
10/04-Corridas às escolas e mobilização pelas redes sociais, telefone, etc...
11/04-Corridas às escolas e mobilização pelas rede sociais, telefone, etc...
14/04-Corridas às escolas e mobilização pelas rede socias, telefone, etc...
15/04-Concentração na prefeitura comVelório e Malhação do Judas e aos gabinetes dos Vereadores
16/04-Acampamento de 10 às 17h para panfletagem e assinatura de apoio.

Participe!
Sepe-SG     

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Cartaz da rede municipal


Atenção Rede Municipal:

Atenção o Ato do dia 04/04 ida ao Mundel foi transferido, informaremos a data posteriormente. Amanhã teremos corrida as escolas a partir das 09 horas.     

Rede Municipal: A greve continua!

Em uma assembleia lotada realizada ontem no C.M.Castelo Branco, a categoria votou pela Continuidade da Greve, acompanhe as atividades:
  • 03/04- Ato, às 09h  na Semed para acompanhar a reunião com a direção das escolas
  • 04/04- Seguir a agenda do prefeito
  • 07/04- Concentração às 10h em frente a Prefeitura com passeata à Semed
  • 08/04-Assembleia, às 16h no C.M.Castello Branco 



quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ato do dia 01/04


Passeata realizada pelos profissionais da educação do município de São Gonçalo que estão em greve desde 25/03 por melhores sálarios e condições nas escolas públicas da rede municipal de São Gonçalo. A passeata aconteceu ontem, dia 01/04 e reuniu um grande número de profissionais da educação da rede municipal que se concentraram em frente ao Ministério Público ao lado do Fórum Novo e caminharam em direção à Prefeitura Municipal de São Gonçalo onde permaneceram até que a Comissão de Negociações fosse recebida. 

Hoje está acontecendo nova assembleia às 16h no C.M.Castello Branco onde será decidido o rumo do movimento, a pauta de reivindicações dos profissionais é a seguinte:   índice de reajuste de 30% (reposição da inflação desse ano + percentual de perdas do governo passado + ganho real); Eleição de diretores no 1º semestre; 1/3 da carga horária para planejamento para todos os segmentos; Revogação das 16h para Doc I;  Chamada de todos os concursados e abertura imediata de  concurso para todas as áreas; dobra calculada sobre o salário total e sem desconto do IPASG;  fim do desconto do IPASG sobre a dobra;  vale-transporte integral; 30 horas para os auxiliares de creche;  Acerto da tabela dos auxiliares de creche da rede municipal; Abono qualificação valendo para as 2 matrículas;  Exigência de BIM somente após 3 atestados médicos; Limite de alunos em salas de aulas e creches; Garantia dos PPPs;  Materiais didáticos para todas as escolas ; Climatização das escolas e Melhores condições de trabalho.