CONFORME DELIBERADO NA ASSEMBLEIA DO DIA 16 DE ABRIL DE 2019.
MANIFESTO SOBRE A CAPACITAÇÃO PARA DIRETORES (INDICADOS)
Nós, profissionais da educação da
rede municipal de São Gonçalo reunidos em assembleia no dia 16 de abril de
2019, reconhecemos a FFP/UERJ como a
universidade capaz de formar o magistério pata a atuação da escola básica em
suas diversas funções, tanto em sala de aula quanto
extra classe. Acreditamos que todas as funções na escola tem caráter pedagógico, necessitando de
formação específica e permanente qualificação. A UERJ como Universidade Pública
em nosso município tem desempenhado
o papel de formação sendo uma instituição reconhecida pelos poderes executivos e legislativos, como pelos órgãos
da educação e pelos próprios profissionais.
Nos dirigimos aos companheiros
que atuam na FFP/UERJ para manifestar nossa contrariedade de formar gestores escolares pela Universidade sem
que estes tenham sido escolhidos democraticamente pela comunidade escolar. Não é segredo que em nosso município
os diretores de escola são indicados pelos vereadores e são trocados conforme a conveniência dos mesmos. Essa
forma de gerir a escola tendo à frente interesses estranhos ao processo
pedagógico, desrespeita professores,
funcionários , alunos e pais, transformando a escola como “curral eleitoral” em
pleno século XXI , na segunda maior cidade do
Estado do Rio de Janeiro. Precisamos de diretores de escola
capacitados. Mas precisamos antes de tudo de diretores comprometidos com a comunidade e a escola. Precisamos
também de professores e funcionários capacitados e respeitados em seus direitos e sua dignidade. A gestão
democrática é necessária para que a escola construa um processo participativo e comprometido. A gestão
democrática é antes de tudo um processo pedagógico.
Queremos que os diretores
eleitos façam o curso de capacitação em
uma Universidade Pública. Precisamos e queremos a parceria. Mas não queremos o desrespeito do Poder Público de
São Gonçalo com a indicação política/partidária dos diretores e com o dinheiro público desperdiçado em curso
para diretores que não tem mandato, portanto não tem prazo para exercer o
trabalho. A luta pela gestão democrática
não se esgota na eleição de diretores. Mas sem a escolha do diretor pela
comunidade torna-se difícil a constituição
de Conselhos Escolares representativos e atuantes e Grêmios Estudantis vivos.
Queremos uma escola viva. Queremos uma
escola pública.
ELEIÇÕES DIRETAS JÁ NAS ESCOLAS
DA REDE MUNICIPAL DE SÃO GONÇALO !
ASSEMBLEIA DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO!