No dia 5 de dezembro ocorrerá uma Greve Nacional em Defesa da Previdência e dos Direitos, convocada pelas Centrais Sindicais. Os profissionais das escolas estaduais e do município do Rio já decidiram aderir e farão uma paralisação de 24 horas neste dia. Outras redes vão deliberar se vão parar. A nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo Temer do mesmo PMDB de Cabral, Pezão e Picciani poderá ser votada no dia 6 de dezembro e ela “consegue” ser mais perversa que a proposta anterior. Ao contrário do que diz a propaganda do governo, a nova proposta não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, e ataca apenas a classe trabalhadora que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, terá que contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado. O desmonte da Previdência agrava ainda mais a situação dos trabalhadores que já foram duramente atacados com o desmonte da CLT feito por meio da dita reforma trabalhista. A reforma Trabalhista legalizou o bico e muitos trabalhadores perderam os direitos e, em muitos casos, receberão menos do que um salário mínimo. Se já estava quase impossível contribuir para se aposentar, imagine com essa nova proposta de reforma da Previdência. É por isso que a greve nacional deve contar com o apoio, mobilização e participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras. Todo brasileiro, independentemente da categoria, tem motivo de sobra para cruzar os braços e ir às ruas no dia 5 de dezembro, pois todos irão sofrer com o desmonte da previdência. Os profissionais de educação em nosso estado têm todos os motivos para participar da greve. Pezão já aumentou a alíquota da Previdência de 11% para 14% e se a proposta passar no Congresso ele poderá implementar sem medo de o Supremo brecar. O mesmo farão os prefeitos comprometidos com esse ataque aos nossos direitos. O prefeito Crivella, no Rio, apenas aguarda o resultado da votação em Brasília para implementar o mesmo projeto que ataca os nossos direitos aqui no município do Rio. A comunidade escolar deve ficar atenta e mobilizada para lutar também contra essas reformas. Elas fazem parte de um projeto de desmonte do estado e dos direitos dos trabalhadores em geral, que visa a destruição dos serviços públicos fundamentais para a população, como a Escola Pública de qualidade e a Saúde que, a cada dia, sofrem cada vez mais com os cortes de verbas e a desvalorização dos seus profissionais. | |