O governador Pezão acaba de confirmar o que os servidores públicos estaduais já sabiam e se mobilizavam para lutar contra. O anúncio do parcelamento do pagamento de novembro e a falta de perspectiva de que o governador vá cumprir sua obrigação e pagar a segunda parcela do 13º em dia apenas desnudam para toda a população do Rio de Janeiro o verdadeiro caráter desse governo, que em agosto já tinha dito o reajuste salarial deste ano seria de zero por cento. Além de manter a política do ex-governador Sérgio Cabral, mentor da sua candidatura, que se notabiliza pelo descaso para com a educação pública e o descumprimento de promessas de campanha de valorização da categoria, Pezão agora segue os passos do governo Dilma e da prefeitura do Rio e quer que o funcionalismo estadual pague a conta da crise econômica por que o país atravessa.
Assembleia extraordinária para discutir a situação
Reunida ontem , a direção do Sepe aprovou a realização de uma assembleia extraordinária da rede estadual, dia 8 de dezembro, às 10h, em local fechado que iremos divulgar em breve. A direção aprovou um indicativo de estado de greve que será discutido nesta plenária. A orientação da direção do Sepe para a categoria está expressa nessa formulação: Com parcelamento e sem 13º, não tem fechamento de diários. Todos à assembleia do dia 8 de dezembro!
Unificação da luta dos servidores estaduais
Na semana passada, o Sepe já havia participado de uma plenária com demais entidades dos servidores estaduais com objetivo de mobilizar e criar estratégias de luta contra a ameaça de calote do governo estadual. Neste grave momento, em que os ataques de Pezão contra o funcionalismo se acirram com o descumprimento dos nossos direitos é importante unificar o movimento dos servidores estaduais para que possamos garantir o que nos é devido. Na próxima plenária, marcada para esta sexta-feira (dia 3 de dezembro), às 18h, no Sepe, iremos levar uma proposta de ato com a Ceia da Indignação na Alerj.